Quando eu estava lendo a revista Época me deparei com três assuntos abordados na edição do dia cinco de agosto. O primeiro: precisamos realmente passar por algo chocante para descrevermos em forma de textos ou músicas?
O segundo: As aparências enganam?
O terceiro: O policiamento do politicamente correto, é certo?
Bom, acho que sim. O texto: "Meu Filho Félix" publicado na coluna de Walcyr Carrasco, autor da atual novela das nove: Amor à Vida, abordou este tema de uma maneira extremamente boa.
Ele mostrou que para se criar um personagem, esse personagem tem que ser diferente e pelo menos deve ter algo que posse se inspirar, como um acontecimento de sua vida, mas que também esse "algo" não precisa realmente acontecer com você, ele relata bem isso no seguinte trecho:
Em relação a este trecho, automaticamente a pergunta número dois, é respondida, em prol de que Félix era e é uma pessoa má e nem por isso ele é uma pessoa que sente atração pelo sexo oposto, ou seja, você não precisa ter o estereotipo de machão ou de mulher metida a foda para matar alguém, para ser cruel. As aparências podem enganar, você pode se mostrar bonzinho, mas por debaixo dos panos, você pode ser outra coisa, estou vendo muito isso ultimamente. Você não precisa seguir o politicamente correto. Não é porque você é "branco" que você vai ser uma pessoa boa, não é porque você é heterossexual que você é superior. Walcyr deixa isso bem claro:"Recentemente, declarei que sou bissexual. Fui apedrejado por homossexuais, segundo os quais deveria ter me declarado gay. Respondi: 'Tive relacionamentos com várias mulheres na minha vida, as quais eu amei. Seria um desrespeito a elas dizer que foi tudo uma mentira. Simplesmente, porque não foi'. Bastou isso para os jornalistas me perguntarem se a experiencia bissexual foi a base da criação de Félix. Respondi sempre: - Então, para escrever um livro policial, é preciso cometer um assassinato?Já conheci muitas bichas más, como Félix."
"Minha ideia inicial era fazer uma vilã tradicional. Fiquei pensando: que atriz seria essa vilã, capaz de jogar um bebê numa caçamba? Então me deu um clique. Porque não um gay cruel? Eu mesmo me assustei com a ideia. O policiamento do 'politicamente correto' é enorme para um autor. Grupos exigem que se apresentem um mundo perfeito. Não admito o politicamente correto. Pessoas são pessoas"Precisamentos ser realmente de acordo com a nossa cor de pele? Como a nossa família é conhecida pelo seu tradicionalismo? Precisamos REALMENTE AGIR DE ACORDO COM A NOSSA OPÇÃO SEXUAL?
Trecho adaptado.
Confesso que faço muito isso, faço isso por ser criada de um modo arcaico, onde as coisas que acontecem hoje não era tão comum, mas isso me fez refletir sobre algumas coisas e claro mudar o jeito de eu pensar a respeito sobre vários quesitos. Claro, algumas coisas devem ser do jeito que são, já outras são quesitos que estão sendo mudados e que não precisam de interferência. A descoberta da sexualidade, duas pessoas do mesmo sexo se gostarem, pessoas mais velhas se relacionando com mais novas, a diversidade... Isso não deve ser interferido, jamais! Isso contribui para uma nação mais unida, sem preconceitos, sem descriminação, uma nação mais diversificada e com certeza bem mas democrática.
E vocês o que acham disso? Acha que as aparências podem enganar e que o policiamento do politicamente correto é certo? Deixe a sua opinião aqui !
Leia o a matéria na íntegra clicando aqui.
É um tanto complicado isso né. Mas o que conta realmente é a razão de cada um.
ResponderExcluirbeijos.
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Pois é Marta. É muito complicado isso, porque um monte de pessoas não tem uma opinião formada a respeito disso e se tem, é uma opinião influenciada.
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